O isolamento social foi um choque que derrubou as vendas no varejo no Brasil. Para se ter uma ideia, no início da pandemia em abril de 2020, foram registrados 31,8% de queda comparado ao ano anterior.
Nessa fase, as medidas de confinamento afetaram a receita de 18% no total de empresas, segundo o IBGE. A necessidade de se adaptar aos novos tempos era uma questão de emergência e apenas as organizações que já estavam presentes no meio digital, foram menos afetadas — o que não foi a realidade de muitos varejistas.
Segundo o estudo do Instituto Brasileiro de Governança (IBGC), cerca de 90,2% das empresas não estavam preparadas para uma pandemia. Apesar disso, no mês de maio de 2020, o mercado apresentou um crescimento recorde 13,9% em relação a abril, o que foi uma surpresa: o varejo nacional estava se adaptando.
Devido às restrições em consequência do isolamento social, os consumidores tiveram que se adaptar e passaram a realizar compras por meio do comércio eletrônico. Para lidar com o aumento da demanda, e ainda proteger funcionários, muitas empresas ajustaram a forma com que vendiam seus produtos e atendiam seus clientes. Neste cenário, serviços baseados no Field Service tornou-se essencial, pois o gerenciamento de campo foi um aliado para lidar com a logística de uma nova modalidade de atendimento.
O surgimento de tendências em meio a uma crise sanitária foi difícil de abraçar, e ainda há muita incerteza em torno da pandemia e seu impacto na economia. Dito isto, não há dúvidas de que as empresas que não se adaptarem quanto antes, vão ficar para trás.
Sua empresa está pronta para as mudanças provocadas pela COVID 19? Quais são as expectativas para o varejo pós pandemia? Falaremos sobre isso neste artigo.
O Varejo durante a pandemia
O varejo foi um dos setores mais impactados pela crise durante a pandemia e as consequências foram sentidas em várias esferas da economia. Além disso, a COVID-19 forçou novos hábitos de consumo em todo mundo.
Com o confinamento social, as lojas e centros comerciais permaneceram fechados, afetando principalmente os pequenos empreendedores. Para as empresas que conseguiram se reinventar, a pandemia foi um estímulo – ainda que doloroso – para o investimento em tecnologia e inovação. Este processo já estava acontecendo, porém, o comércio online não era prioridade até então.
O E-commerce sempre foi um mercado promissor e o Brasil já apresentava um cenário propício para transformação digital nos negócios: cerca de 80% das residências já possuíam internet no Brasil. Alinhado a essa realidade, a digitalização de negócios tornou-se obrigatória, permitindo facilidade na venda e compra de produtos. Inclusive muitos consumidores tiveram sua primeira experiência de compra online neste período.
Quais são as expectativas para o varejo no pós-pandemia?
O aumento das vendas de comércio eletrônico continuará por muito tempo depois que a pandemia acabar. E e-commerce irá ocupar um espaço cada vez maior no varejo nos próximos anos. O consumo será mais seletivo, a pandemia trouxe novas propostas sobre os produtos e serviços e como o uso deles impacta a vida de cada um, com isso as pessoas passarão a valorizar mais os momentos e as experiências do que o item ou o serviço em si.
As empresas irão precisar oferecer uma experiência de comércio eletrônico simples e contínua – desde a navegação até a pesquisa, seleção, compra e devolução / troca. Os clientes não irão mais tolerar experiências de compra digital insatisfatórias, como poderiam ter antes da crise. Os varejistas terão que garantir que seus sites sejam responsivos aos dispositivos móveis, ofereçam serviços integrados, além de fornecer uma experiência digital consistente e confiável em todos os dispositivos e canais. Será necessária uma concentração na adoção de novos modelos de entrega, determinando quais locais têm melhor desempenho. A digitalização das empresas não será algo opcional, e a adaptação dos negócios deve ser rápida.
Para atender as demandas que surgirão, muitas empresas já estão adotando soluções como o Fied Service de TI para garantir o atendimento online em todas suas lojas. Afinal, períodos de indisponibilidade na TI pode afetar totalmente as atividades de uma empresa e provocar gastos. O Field Service será essencial para assegurar o bom funcionamento do setor de TI das empresas, principalmente neste cenário onde a capilaridade será fundamental para trazer eficiência e colaborar com a preservação do ritmo do negócio.
Como o Field Service, será um braço forte neste novo cenário do Varejo Nacional, separamos algumas inovações que poderão ser úteis para área.
1. Internet das Coisas (IOT)
O objetivo da tecnologia sempre será facilitar a vida do cliente. É certo que a Internet das Coisas irá trazer maior responsividade e promoverá um maior levantamento de dados para melhor análise para tomada de decisões.
Além disso, ela irá favorecer ainda mais a manutenção preventiva, pois com o levantamento de dados de vários dispositivos atrelados simultaneamente, será possível fazer uma melhor análise favorecendo o monitoramento preciso e alertas de segurança na empresa. Dessa forma, atendimentos com reparos poderão ser realizados assertivamente.
2. Big Data
O Big Data se refere à grande massa de dados que os dispositivos de campo podem gerar e essa gama de informações irá otimizar rotinas e reforçar rotas de trabalho.
Ela será a chave determinante e se tornará vital desde a experimentação até a sua implementação. A prioridade será melhoria no atendimento de clientes, otimização e também tomadas de decisão. Além disso, investir nesse segmento se tornará essencial para prevenir crimes cibernéticos e fraudes.
3. Omichannel
A Omichannel é uma estratégia de uso simultâneo e unindo vários canais de comunicação para estreitar a relação online e offline
Para simplificar, ela irá interligar os meios de interação para favorecer ainda mais o negócio, por exemplo, um aplicativo será responsável por divulgar a disponibilidade dos produtos no interior da loja. Melhor satisfação será o fator predominante e essa estratégia se faz necessária e será ainda mais presente.
O seu negócio está pronto para o “novo normal”?
Planejar, criar estratégias, repensar o seu cliente e, principalmente como se manter no mercado pós-coronavírus não é tarefa fácil. A recuperação do comércio varejista acontecerá gradualmente, por isso a necessidade de se fazer um planejamento eficiente. Veja, a seguir, algumas dicas!
- Análise do mercado detalhada para assim determinar quais estratégias abordar;
- Identificar as causas de maiores gastos e gerenciar;
- Construir o plano de ação;
- Manter o controle financeiro.
É verdade que as operações provavelmente nunca voltarão a ser como eram antes do COVID-19, mas você pode aproveitar essas mudanças e redefinir sua empresa para novas oportunidades de crescimento.
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